Manchas na pele

Manchas na pele:  Variação de cor na pele (quantidade de melanina) que podem aparecer marrom, brancas ou vermelhas e variar sua intensidade de acordo com a predisposição de cada pessoa.

MANCHAS DE ENVELHECIMENTO:

"O envelhecimento cronológico pode fazer com que se tenha mais vulnerabilidade a pintas e manchas localizadas, pois o organismo vai perdendo a capacidade de filtrar as células defeituosas. A pele perde, também, parte da capacidade de se defender do sol, além do fato da radiação ser cumulativa ter sido guardada na memória da célula durante as décadas de vida", explica a dermatologista Lígia Kogos.

Envelhecimento das mãos: As famosas melanoses actínicas nas mãos, sardas brancas em pernas e antebraços, avermelhamento na lateral do pescoço (chamada poiquilodermia) e as lesões pré-cancerosas, ásperas como as queratoses actínicas são exemplos dos efeitos causados na pele ao longo dos anos e que podem ser amenizados com o uso do protetor solar.

MANCHAS CAUSADAS POR LESÕES:

Picadas de insetos, queimaduras leves e arranhões costumam deixar a pele manchada. A princípio, as lesões são cor de vinho ou rosadas, mas depois podem se tornar castanhas, já que o organismo deposita melanina nos locais onde houve uma inflamação, particularmente nas pessoas de pele morena ou dourada, as mesmas que pegam bronzeado com facilidade.

A acne também deixa manchas avermelhadas escuras por longo tempo, após as espinhas terem desaparecido, fazendo com que cada espinha nova que apareça cause aborrecimento por muitos meses.

MANCHAS EM ÁREAS SENSÍVEIS:

As manchas que aparecem em áreas sensíveis como as axilas e a parte interna das coxas são um grande incômodo para a maioria das mulheres, principalmente as de pele mais escura.

A maioria delas é classificada como dermatite de contato causada pelo uso de desodorantes ou pela depilação, como explica o dermatologiosta Alexandre Lamberte. "Deve-se analisar antes se estas manchas são micoses para só depois fazer um tratamento adequado", afirma.

APAGUE AS SARDAS BRANCAS:

Apagá-las totalmente não é tarefa fácil, para não dizer impossível. Mas alguns tratamentos prometem reduzir uma boa parte delas ou, pelo menos, torná-las menos evidentes.

Esses pequenos pontos, bem mais claros que o tom da pele, costumam invadir os braços, as pernas e o colo a partir dos 30 ou 35 anos. Normalmente, é resultado de anos de exposição ao sol sem proteção. E são difíceis de apagar para sempre. Mas é bom lembrar que nenhum tratamento evita que novos pontinhos brancos apareçam. Por isso, vale a pena apostar na prevenção, com o uso frequente de um filtro solar. "Quem já usa um protetor 15, por exemplo, deve aumentar o fator de proteção para 20 ou mais, pelo menos quando vai à praia", orienta dermatologista Ligia Kogos.

OUTROS TIPOS DE TRATAMENTO CONTRA AS MANCHAS:

Ácido retinóico + Hidroquinona: as fórmulas feitas com estes dois componentes são bastante usadas e a concentração de cada um dependerá do tipo de pele, profundidade da mancha e outros fatores individuais, analisados pelo dermatologista em cada caso. Em algumas ocasiões, recebem corticóides para aumentar a eficiência das fórmulas. Os efeitos colaterais são a descamação e a pele levemente rosada. Eles devem ser aplicados à noite e de preferência no inverno, receitados numa consulta simples ao dermatologista.

Microcauterização: um dos métodos para tratar sardas escuras e claras, melanoses (manchas localizadas), queratoses actínicas e pintas superficiais. Um aparelho com ponta finíssima e quente é aplicado em cima de cada lesão, de modo que uma carga elétrica causa a destruição da mancha indesejada. O processo pode ser feito em qualquer tipo de pele e o dermatologista aplica cremes anestésicos ou anestesia local em cada lesão momentos antes de realizar o procedimento, podendo ser feito durante uma consulta. O efeito colateral é deixar crostas por dez (10) dias no rosto e de 15 a 30 dias no resto do corpo.

Neve Carbônica: Este método consiste numa ponta congelada de um aparelho, aplicada sobre as lesões que são destruídas pelo frio intenso. Deixa crostas por um período de 10 a 30 dias e necessita de três (3) aplicações para garantir resultados satisfatórios.

Amelan: a aplicação é feita no consultório com um dermatologista e a manutenção é realizada em casa. Este método é usado para tratar de melasmas e cloasmas. Há uma leve descamação e vermelhidão que pode ser disfarçada com o uso de protetor solar e hidratante.

TIPOS DE LASER PARA TRATAMENTO DE MANCHAS NA PELE:

Laser CO2 fracionado: pode ser usado para melanoses e queratoses. No caso de peelings de laser (Resurfacing a laser) seu alto custo e resultados semelhantes aos peelings de ATA, período de recuperação longo (três a seis meses) e os riscos de hiperpigmentação e cicatrizes, têm desestimulado seu uso para este fim, colocando-o em segundo e terceiro planos.

Laser de Rubi: esta variação do comprimento do laser é bastante usada para minimizar sardas escuras.

MANCHAS DE GRAVIDEZ:

Durante a gravidez, as mulheres estão mais suscetíveis às manchas por causa da variação hormonal e da predisposição genética. Os cloasmas são manchas difíceis de serem eliminadas e o grande segredo é a prevenção, ou seja, fugir do sol durante a gestação, para evitar a formação de manchas ao redor dos lábios e nas bochechas (geralmente ganham forma de asa de borboleta).

Mulheres que usam anticoncepcionais ou fazem tratamentos com hormônios também são alvos dos cloasmas.

"Usar óculos escuros também é fundamental para filtrar os raios solares que entram pelos olhos. Além disso, o tratamento só pode ser feito quando a gestação acabar", explica a dermatologista Samantha Neves.



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